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1º ato: impermanências

Publicado em: 1º ato: impermanências

 

me sinto céu

terra seca

um exército de terracota

 

mar dentro do barco

virada de mesa

lua

ave

 

nem me sinto agora.

 

provoco estrelas…

e bem aprendi;

 

neste jogo desleal

as feridas nunca se fecham

 

totalmente

 

 

 


Créditos na imagem: óleo sobre papel – Rômulo Ferreira

 

 

 

SOBRE O AUTOR

Rômulo Ferreira

Rômulo, escreve e faz ainda arruma tempo para fazer um monte de outras coisas, vive de desfolhar bandeiras.

“O poeta aponta a lua,
e há os que olham somente o dedo”

Fonte: 1º ato: impermanências
Feed: HH Magazine
Url: hhmagazine.com.br
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