Tecnologias de DNA e Investigação Criminal: Controvérsias e Expetativas
Publicado em: Tecnologias de DNA e Investigação Criminal: Controvérsias e Expetativas
Atividade no âmbito do Ciclo de Conferências do Programa de Doutoramento em Sociologia (FEUC), numa organização conjunta com o Programa de Doutoramento em ‘Governação, Conhecimento e Inovação’ (CES/FEUC).
Nota biográfica
Filipa Queirós é socióloga, doutorada em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigadora no Centro de Estudos Sociais onde cocoordena o programa Ciência Viva no CES e o Observatório do Risco – OSIRIS.
Com uma abordagem dos estudos sociais da ciência e tecnologia e dos estudos sociais da vigilância, explora o papel da ciência e da tecnologia na monitorização de populações. Analisando os desafios éticos, regulatórios, políticos e sociais associados ao uso de tecnologias de vigilância, incluindo no contexto da investigação criminal, o seu foco principal incide sobre questões como: a expansão da vigilância tecnológica e dos instrumentos Estatais de controlo social; o papel das expectativas dos atores responsáveis pela inovação na formação de determinados futuro; a materialização de corpos criminais; as interrelações entre raça, ciência e tecnologia; a construção de suspeição criminal por via da racialização e a exacerbação de desigualdades sociais no sistema de justiça criminal.
Em 2021 foi distinguida no âmbito do concurso da Fundação para a Ciência e Tecnologia “Estímulo ao emprego científico” (4ª Edição) na categoria de Investigadora Júnior. Desde 2022 desenvolve investigação explorando o uso da tecnologia de reconhecimento facial pelas autoridades policiais na Europa. Em particular, analisa o modo como a privacidade, a construção de suspeição e o controlo social estão a ser formulados, construídos e (re)configurados face a um cenário global de aumento da vigilância por parte dos Estados.
Feed: Centro de estudos Sociais – Eventos
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