Catarina Laranjeiro foi agraciada com uma Menção Honrosa do Prémio Internacional em Estudos Culturais Virgínia Quaresma.
Fernando Tavares Pimenta

Publicado em: Fernando Tavares Pimenta
História Política Comparada – Regimes, Transições, Colonialismo e Memória
Contacto:
fernandopimenta_2000@yahoo.com
Biografia
Fernando Manuel Tavares Martins Pimenta é investigador integrado do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, exercendo as suas funções em regime de contrato de trabalho a tempo integral e com dedicação exclusiva.
Doutorado em História e Civilização pelo Instituto Universitário Europeu de Florença (2007), foi bolseiro de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2007-2013) junto do Departamento de Política, Instituições e História da Faculdade de Ciência Política da Universidade de Bolonha e do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20-UC). Foi igualmente colaborador do Instituto de História Contemporânea de Ferrara. Entre 2013 e 2018 foi Investigador FCT, correspondente à categoria de Investigador Auxiliar, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, tendo exercido ainda funções docentes, na qualidade de Professor Auxiliar Convidado, a tempo parcial, no Departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (2017). Entre Fevereiro de 2018 e Agosto de 2020, foi Professor Auxiliar Convidado no Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo sido também investigador integrado do CEIS20.
Em 2009, foi premiado com o Prémio Victor de Sá de História Contemporânea, pela Universidade do Minho, e em 2018 recebeu o Prémio Barbosa de Melo de Estudos Parlamentares, atribuído pela Assembleia da República.
Áreas de Investigação
- Colonialismo, anticolonialismo, pós-colonialismo
- História contemporânea de Portugal
- História insular (Madeira e Açores)
- Demografia histórica
- História social
Publicações destacadas
- Torgal, Luís Reis (Coord.), Carlos Cordeiro & Fernando Tavares Pimenta. Regionalismo e autonomia. Os casos dos Açores e da Madeira: das origens ao debate constitucional. Lisboa: Assembleia da República, 2019.
- Pimenta, Fernando Tavares, “White settler politics and Euro-African nationalism in Angola, 1945–1975,” in The Routledge Handbook of the History of Settler Colonialism, editado por Edward Cavanagh e Lorenzo Veracini, 277–290. Abingdon: Routlegde, 2017. [link]
- Pimenta, Fernando Tavares. Storia Politica del Portogallo Contemporaneo (1800-2000). Florença: Mondadori Education, 2011. [link]
- Pimenta, Fernando Tavares. Angola, os Brancos e a Independência. Porto: Edições Afrontamento, 2008. [link]
Projectos principais
- Projecto individual “Dinâmicas políticas e processos de modernização administrativa e económica-social do colonialismo português em Angola e Moçambique (1890-1975)” — Acolhido pelo IHC e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (UIDB/04209/2020). 2021-
- Projecto individual Investigador FCT “White Society in Colonial Africa” — Acolhido pelo IPRI – NOVA FCSH e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (IF/00477/2012). 2013-2018
- Projecto individual de pós-Doutoramento “Portugal e a Descolonização” — Acolhido pela Universidade de Bolonha e do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (SFRH/BPD/36109/2007). 2007-2013
Pesquisa
Agenda
janeiro, 2021
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Plataforma Zoom
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Seminário de Doutorandos do Grupo de Investigação Cultura, Identidades”,
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Detalhes do Evento
Ciclo de seminários dirigido a doutorandos onde se debatem os trabalhos de investigação em curso de forma crítica e construtiva.
Seminário de Doutorandos do Grupo de Investigação “Cultura, Identidades
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Detalhes do Evento
Ciclo de seminários dirigido a doutorandos onde se debatem os trabalhos de investigação em curso de forma crítica e construtiva.
Seminário de Doutorandos do Grupo de Investigação “Cultura, Identidades e Poder” do IHC
Ciclo 2020/2021
Coordenação: Joana Matias, José Neves, Rita Luís e Rita Narra Lucas.
O seminário reúne quinzenalmente às terças-feiras entre as 11h00 e as 13h00.
Em cada sessão serão discutidas duas investigações de doutoramento em curso de realização. Previamente à sessão será fornecido um texto de autoria do doutorando/a. O texto poderá ser (i) a proposta de investigação submetida à FCT ou ao IHC para obtenção de bolsa, (ii) o trabalho de final de curso apresentado no final da parte lectiva do doutoramento, (iii) um capítulo da futura tese ou ainda (iv) a introdução ou conclusão da mesma. A leitura prévia do texto é condição de participação na respectiva sessão. A sessão inicia-se com uma apresentação de 10 minutos, a cargo do doutorando/a, abrindo-se então caminho a um período de discussão crítica e construtiva entre todos.
Para mais informações: culturaidentidadespoder@gmail.com
Sessão #1, 17 de Novembro de 2020
Pedro Silva Rei, Os católicos e o referencial socialista em Portugal (1968-1986)
Gil Gonçalves, Populismo, Carisma e Acção Colectiva – uma análise à liderança política no Portugal do século XX
Sessão #2, 15 de Dezembro de 2020
Alexandra Forra, Formas e limites de pertença à nação nas representações político-partidárias em Portugal
João Mineiro, Política e Distinção: uma etnografia da Assembleia da República
Sessão #3, 5 de Janeiro de 2021
Raquel Afonso, Homossexualidade, lesbianismo e resistência nas ditaduras ibéricas do século XX: estudos de caso em comparação
António João Rocha e Silva, A criminalização das práticas homossexuais ao tempo do Estado Novo: poderes, saberes e experiência
Sessão #4, 19 de Janeiro de 2021
Diogo Duarte, Estado e Anarquismo em Portugal, 1890-1933
Tiago Rego Ramalho, Ideias Políticas em Tempos de Mudanças. História de “Raiz e Utopia” (1977-1981)
Sessão #5, 2 de Fevereiro de 2021
Rita Narra Lucas, A criação do “Terceiro Mundo”: um estudo a partir do fim do Império Colonial Português
Leonor Pires Martins, Amílcar Cabral – uma biografia das biografias
Sessão #6, 23 de Fevereiro de 2021
Lais Pereira, Povo e Fotografia em Portugal, 1890-1950
Marta Silva, Emigração Clandestina e Mundo Rural, 1954-1974
Sessão #7, 9 de Março de 2021
Mariana Rei, Das capitais do têxtil às capitais da cultura: classes, património e (i)mobilidades no contexto Guimarães-Lille
João Pedro Santos, Trabalho, Industrialização e Desindustrialização na Região de Setúbal – Para uma História Cultural da Economia
Sessão #8, 23 de Março de 2021
Joana Matias, Arquivo reparativo: publicações independentes e a historiografia queer portuguesa
Sofia Victorino, Decolonising contemporary art institutions: the role of socially engaged practices and global networks of solidarity
Sessão #9, 6 de Abril de 2021
Henrique Oliveira, A Ponte sobre o Tejo e a Construção do Portugal Moderno
Wynton Guess, A History of Trap, Youth Culture and the 2008 crisis
Crédito da imagem: Delila Ziebart on Unsplash
Tempo
(Terça-feira) 11:00 am – 1:00 pm
Localização
Link a divulgar a quem se inscrever
Plataforma Zoom
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Detalhes do Evento
Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, onde se pretende explorar a relação entre as plantas e a arte. ONLINE
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Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, onde se pretende explorar a relação entre as plantas e a arte. ONLINE
Botânica e Arte
Docente: Luís Mendonça de Carvalho
Datas e Horários: 14 a 30 de Janeiro | quintas e sextas-feiras — das 14h00 às 17h30; sábados — das 14h00 às 16h00
Duração: 25h
Modalidade: online
Objectivos:
- Conhecer noções básicas de morfologia vegetal;
- Identificar plantas representadas em arte;
- Compreender o simbolismo das plantas em distintos contextos culturais;
- Conhecer matérias-primas de origem vegetal utilizadas em arte.
Programa:
- Morfologia Vegetal (raízes, caules, folhas, flores, frutos, sementes)
- Simbologia das Plantas na Arte (Antigo Egipto, Greco-Romana, Extremo Oriente, Arte Ocidental)
- Matérias-Primas e Arte (Óleos, Secreções Vegetais, Madeiras, Fibras, Pigmentos)
- Visitas de Estudo (Museu Nacional de Arte Antiga e Museu Gulbenkian)
Curso creditado pelo CCPFC para professores do Ensino Básico e Secundário (Grupos 230, 400, 420, 520 e 600).
Tempo
(Terça-feira) 2:00 pm – 5:30 pm
Localização
Link a divulgar aos alunos e alunas
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro Luís Krus — Formação ao Longo da Vidaclk.flv@fcsh.unl.pt
Avenida de Berna, 26-C — 1069-061 Lisboa
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, sala a anunciar
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
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Detalhes do Evento
Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH sobre os partidos políticos, a sua emergência na Europa e o Liberalismo português.
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Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH sobre os partidos políticos, a sua emergência na Europa e o Liberalismo português.
Partidos e ideologias no Liberalismo Português (1820-1926)
Docentes: Paulo Jorge Fernandes e Patrícia Gomes Lucas
Datas e Horários: 11 a 20 de Janeiro | 11 a 15 de Janeiro — das 16h00 às 18h00; 19 e 20 de Janeiro — das 16h00 às 17h30
Duração: 25h
Modalidade: presencial
Objectivos:
- Reconhecer a evolução dos conceitos associados aos partidos políticos;
- Conhecer o processo de emergência de organizações partidárias em Portugal e na Europa;
- Analisar e compreender as características da política partidária portuguesa do Liberalismo;
- Conhecer as ideologias e sensibilidades que atravessaram o Liberalismo Português;
- Compreender a multiplicidade de correntes de pensamento dentro de uma mesma organização política e o seu impacto no alcance desta;
- Interpretar as fontes históricas mais relevantes para a política partidária ao longo do período em estudo;
- Identificar os legados a longo prazo do Liberalismo na política portuguesa;
- Reconhecer a evolução e as marcas do Liberalismo numa perspetiva comparada em termos europeus: Espanha, França, e Reino Unido.
Programa:
- Liberalismo e ideologia; processo de emergência dos partidos políticos; tipologias da ciência política: da política de notáveis à política de massas; as palavras e os conceitos na história política: partidos, parcialidades, fações, e outros grupos políticos; história do conceito de partido político na sociedade liberal portuguesa: diferenças entre Monarquia e República;
- Programas políticos e ideologias: as fontes para a história das ideologias políticas; política e opinião pública: as formas de difusão da mensagem partidária, do manifesto ao jornal;
- Grupos políticos e ideologias entre a Revolução Liberal e a Regeneração (1820-1851): vintistas, miguelistas, liberais, setembristas, cartistas, ordeiros, cabralistas; análise das dinâmicas internas emergentes num mesmo grupo político; impactos na consolidação das características do regime liberal em Portugal: liberdade de imprensa e expressão, pluralidade de ideologias políticas, complexificação da política e da relação com a opinião pública;
- Grupos políticos e ideologias entre a Regeneração e a queda da Monarquia (1851-1910): Regeneradores, Históricos, Reformistas, Progressistas, Constituintes; grupos e ideologias extra-constitucionais: Socialistas, Republicanos e Legitimistas; a fragmentação partidária dos últimos anos da Monarquia: Nacionalistas, Regeneradores-Liberais, Dissidentes Progressistas; consolidação de um sistema partidário elitista e de representação limitada; impactos da economia e da sociedade nas reformulações políticas e partidárias; identificação das novas formas de fazer política e das abordagens partidárias a uma sociedade em evolução; o papel dos partidos políticos no fim da Monarquia Constitucional e na implementação do regime Republicano;
- Grupos políticos e ideologias durante a Primeira República (1910-1926): Democratas, Evolucionistas, Unionistas, Reformistas, Liberais, Nacionalistas, Reconstituintes, Esquerda Democrática e União dos Interesses Económicos; grupos e ideologias extrarepublicanos: Monárquicos, Comunistas, Socialistas, Integralistas; a construção das novas ideologias; a multiplicidade de sensibilidades dentro do Republicanismo; a aproximação a novos sistemas de representação e participação do eleitorado na vida partidária;
- Perspectiva geral sobre a evolução do panorama político e ideológico entre 1820 e 1926;
- Europa Liberal: comparação e interpretação das especificidades e diversidade do Liberalismo em contextos europeus: Espanha, França, e Reino Unido.
Curso creditado pelo CCPFC para professores dos Grupos 200 e 400.
Imagem do cartaz: (1907), “Caricatura de Afonso Costa”, Fundação Mário Soares / DFC – Documentos Afonso Costa.
Tempo
(Terça-feira) 4:00 pm – 6:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, sala a anunciar
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro Luís Krus — Formação ao Longo da Vidaclk.flv@fcsh.unl.pt
Avenida de Berna, 26-C — 1069-061 Lisboa
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, sala a anunciar
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
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Detalhes do Evento
Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, onde se abordará a problemática da censura — conceitos, debates e dimensões.
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Detalhes do Evento
Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, onde se abordará a problemática da censura — conceitos, debates e dimensões.
De que falamos quando falamos de censura? História, uso e disputas de um conceito
Docente: Rita Luís
Datas e Horários: 12 de Janeiro a 4 de Fevereiro | dia 12 de Janeiro — das 16h00 às 20h00; terças e quintas — das 16h00 às 19h00;
Duração: 25h
Modalidade: presencial
Objectivos:
- Abordar a historicidade de conceitos como censura, liberdade de expressão ou politicamente correto.
- Familiarização com os debates em torno do conceito censura.
- Identificação das dimensões sociais, políticas, económicas e morais historicamente determinantes nas práticas de regulação cultural.
As sessões compreendem exposição, discussão dos textos recomendados e realização e apresentação dos exercícios propostos.
Programa resumido:
A censura tende a ser historicamente associada ao papel coercivo do estado, e das instituições religiosas, sobre a circulação de informação, conhecimento e entretenimento. O mundo surgido no pós-segunda guerra inscreve a liberdade de opinião e de expressão (cf. art. 19 da DUDH) como direito fundamental, conferindo-lhe uma dimensão transnacional. No mundo global do séc. XXI, o ímpeto de vigilância ao nível do estado-nação mantém-se, com particular ênfase no âmbito da internet, domínio onde a cooperação das empresas multinacionais é crucial. É sobejamente conhecido o controlo exercido na Coreia do Norte ou a China – entre outras geografias consideradas periféricas, embora também o Reino Unido figure, desde 2014, na lista de países “inimigos da internet” elaborada pelos Repórteres sem fronteiras (RSF). O controlo é muitas vezes exercido através de blackouts de redes sociais (cf. a banição do twitter por Erdoğan em 2014) ou interrupções dos serviços de internet em momentos de convulsão social (cf. o “kill switch” no Egipto em 2011) ou de controvérsia eleitoral: em 2018 registaram-se 196 incidentes, segundo dados de Access Now. No estado espanhol procurou-se a sua institucionalização no pós 15-M (Cf. “Ley Mordaza” de 2012 ou “Ley de Seguridad Digital” de 2019). Sendo a liberdade de imprensa como uma das formas de descrição, e avaliação, da relação entre o estado e os media no contexto ocidental (cf. Índice de Liberdade de Imprensa publicado anualmente pelos RSF) e incorporando a censura a tensão entre os limites legais que o estado-nação pode hoje impor e a dimensão global da atual esfera comunicativa, não será sempre claro, ou conceptualmente preciso, identificar a segunda como mera antítese da primeira (Darnton,2014). A censura é, de facto, sempre uma regulação do discurso, mas nem toda a regulação de discurso se constitui efetivamente enquanto censura. Basta atentar nos casos de auto-regulação de um campo (Bourdieu, 1998), em que a exclusão é fruto da rejeição dos pares, nos processos culturais baseados na dinâmica de inclusão/exclusão como a formação de um cânone (musical, literário, artístico) assente maioritariamente na exclusão de sujeitos não pertencentes às categorias dominantes, ou no tipo de controlo social que distingue o que é ou não do âmbito da esfera privada/pública (Muller, 2004), para termos de nos colocar perante a questão: de que falamos quando falamos de censura.
Imagem do cartaz: “Censored” Let’s censor our conversation about the war. LC-USZC2-1588. Fonte: Library of Congress Prints and Photographs Division.
Tempo
(Terça-feira) 4:00 pm – 7:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, sala a anunciar
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro Luís Krus — Formação ao Longo da Vidaclk.flv@fcsh.unl.pt
Avenida de Berna, 26-C — 1069-061 Lisboa
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“name”: “Metodologia da História Oral”,
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Detalhes do Evento
Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, sobre os métodos da história oral e a sua relação com o cinema
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Curso integrado na edição 2021 dos Cursos de Ano Novo da NOVA FCSH, sobre os métodos da história oral e a sua relação com o cinema documental. ONLINE
Metodologia da História Oral: como construir um projecto de memória audiovisual
Docente: Raquel Paulo Rato
Datas e Horários: 11 de Janeiro a 1 de Fevereiro | 11, 13, 15, 18, 20 e 22 de Janeiro — das 17h30 às 20h00; 25, 26, 27, 28 de Janeiro e 1 de Fevereiro — das 18h00 às 20h00
Duração: 25h
Modalidade: online
Objectivos:
- A História Oral como metodologia;
- Destacar a importância da preservação da memória oral;
- Qual a função dos testemunhos orais;
- Como entrevistar um testemunho;
- As várias fases e tipo de entrevistas: pesquisa em arquivos, primeiro encontro com o testemunho, criação do guião, entrevista, transcrição textual/ montagem audiovisual;
- Traçar as principais linhas de orientação para a construção de um projeto de História Oral Audiovisual;
- A relação da História Oral com o Cinema documental.
Programa:
O curso irá incluir exposição de matéria, serão visionados excertos de documentários, com análise teórico/prática, seguidos de discussão coletiva. Apresentar-se-ão entrevistas a partir do projeto Palavras em Movimento: Testemunho vivo do Património Cinematográfico, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian 2019. O objectivo principal do projeto foi a criação e a partilha de uma plataforma digital que alberga as memórias dos testemunhos do cinema português das décadas 1960-1980. Em Palavrasemovimento, não se pretendeu substituir a História escrita, mas sim revelar vivências pelos testemunhos, isto é, toda uma série de realidades que raramente aparecem nos documentos escritos e complementar o saber já existente contribuindo para a valorização do cinema e seus autores. Vivemos numa era de revolução digital onde a produção e partilha de conhecimento é muito veloz, sendo importante trabalhar o seu armazenamento. A História Oral não é um fim em si mesma, mas é um meio para o conhecimento e a sua metodologia poderá ser adaptável a outro tipo de investigação científica, caso seja justificável. No curso dar-se-ão exemplos de documentários, explicando a seu metodologia correlacionada com a metodologia de História Oral. Aqui, abordaremos teorias/trabalhos audiovisuais de documentalistas como: Jean Rouch; Bill Nicholls; Eduardo Coutinho. A História Oral desenvolveu-se no decorrer do século XX, mais especificamente nos Estados Unidos: grupos de historiadores constituíram as suas próprias instituições, lançando revistas e realizando vários seminários. O método desenvolveu-se mais amplamente a partir do aparecimento do gravador (cassete) ainda nos anos de 1950, nos Estados Unidos, difundindo-se também pela Europa. Noutros países, a História Oral não possuía o mesmo impulso que nos Estados Unidos nos anos de 1950, utilizada com o intuito de somente reunir materiais para os futuros historiadores. Na América Latina há um desenvolvimento em áreas como a história política e a antropologia, por volta da década de 1970. “(…) Alessandro Portelli é um dos rostos internacionais, o seu interesse inicial no trabalho com fontes orais fez-se por via dos movimentos sociais e do activismo cultural – inscrito, em boa medida, na referida tarefa de «dar voz» aos silenciados – e a sua inserção académica foi desde sempre num domínio paralelo, o da Literatura Norte-Americana.” (CARDINA, 2013:10). A década de 1990 marcou a quarta geração, em que os historiadores passaram a compreender a importância da história do tempo presente, para a qual as fontes orais são essenciais, estruturando-se uma metodologia e uma organização teórica dentro do que passou a chamar-se História Oral. “(…) Quer a consideremos como uma especialidade dentro do campo histórico ou como uma técnica específica de investigação contemporânea ao serviço de várias disciplinas, é um produto do séc. XX que enriqueceu substancialmente o conhecimento da História Contemporânea (…)”(POZZI, 2017: 5).
Crédito da imagem do cartaz: CoWomen — Unsplash.
Tempo
(Terça-feira) 5:30 pm – 8:00 pm
Localização
Link a divulgar aos alunos e alunas
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro Luís Krus — Formação ao Longo da Vidaclk.flv@fcsh.unl.pt
Avenida de Berna, 26-C — 1069-061 Lisboa
Notícias
Catarina Laranjeiro recebe Menção Honrosa
Jan 18, 2021
Luís Espinha da Silveira – In Memoriam
Jan 10, 2021
Nota de pesar da Direcção do IHC pelo falecimento do nosso colega Luís Espinha da Silveira.
IHC atribui sete Bolsas de Investigação para Doutoramento
Dez 14, 2020
Após um concurso internacional muito competitivo, o IHC atribuiu sete novas Bolsas de Investigação para Doutoramento de carácter misto.
CONTACTOS
HORÁRIO



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