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Memórias e narrativas de injustiça vivenciadas por mulheres durante a ditadura militar no Brasil

Resumo


Comentários: Cecília MacDowell Santos (CES)



Resumo


Cinquenta e cinco anos depois do golpe de Estado ocorrido no Brasil, a reelaboração da história de violências às quais brasileiras e brasileiros foram submetidas(os) continua a ser uma questão central para as pesquisas que buscam problematizar os ‘trabalhos da memória’ e o local das narrativas testemunhais na desconstrução dos legados autoritários. Contudo, as memórias e testemunhos de mulheres que resistiram à ditadura continuam sendo tomados a partir de um lugar outro, distante e alheio às estruturas de poder e de repressão que operaram distintamente nesse período. Assim, cogitamos a experiência própria de injustiça vivida por mulheres nesse momento da história enquanto abertura à (re)elaboração da memória e do testemunho. Neste Seminário, apresentaremos alguns resultados de uma pesquisa em andamento sobre os temas mulher, memória e testemunho. Pretendemos refletir sobre as seguintes questões: Qual o lugar da narrativa de mulheres na produção do saber sobre memória e testemunho? Que lentes são adicionadas à compreensão destes fenômenos, no campo do saber jurídico, quando os consideramos a partir das experiências concretas de injustiça de mulheres que vivenciaram a ditadura militar brasileira?

Nota biográfica


Fernando da Silva Cardoso é Doutorando em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e atualmente realiza um estágio doutoral no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Portugal. É Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor Assistente e Subcoordenador de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito da Universidade de Pernambuco – Campus Arcoverde, Pernambuco, Brasil.

Fonte: Memórias e narrativas de injustiça vivenciadas por mulheres durante a ditadura militar no Brasil

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