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para uma compreensão policêntrica da produção cinematográfica em contextos pós-coloniais e indígenas” – CRIA

Publicado em: para uma compreensão policêntrica da produção cinematográfica em contextos pós-coloniais e indígenas” – CRIA

Inscrições

Datas: 3 a 7 de setembro | dias úteis das 14h00 às 17h00
Docente Responsável: Catarina Alves Costa
Docentes: Catarina Laranjeiro, Maria do Carmo Piçarra e Rodrigo Lacerda
Áreas: Sociedade, Ambiente e Território
Creditação para professores do Ensino Básico e Secundário
Formação geral e adequada: Professores dos grupos 300, 400, 410, 420 e 600.

Objetivos
O cânone do cinema foi principalmente construído a partir da produção de Hollywood e de alguns países europeus. Ao longo deste curso, pretendemos explorar cinemas com origens em geografias diversas, incidindo preferencialmente nos continentes africano e sul americano, que surgiram da vontade de descolonizar a produção cinematográfica global hegemónica. Mais concretamente, procuraremos analisar outros modos de realizar e produzir filmes e como as características culturais, políticas e estéticas específicas de contextos indígenas, colonizados ou subalternos questionam e expandem as estruturas narrativas cinematográficas convencionais.

Programa
O curso propõe uma análise global do cinema pós-colonial e cinema indígena e o exame mais aprofundado de certos temas e contextos específicos através de alguns estudos de caso de produções guineenses, moçambicanas, angolanas e do povo indígena Mbya Guarani, no Brasil. Introduzindo o papel histórico que a prática cinematográfica assumiu nas dinâmicas assimétricas de conhecimento e poder que acompanharam e fortaleceram os grandes projectos de colonização, procuraremos compreender como outros cinemas respondem à celebre indagação colocada por Gayatri Spivak: Pode o Subalterno Falar? Para tal, bordaremos os seguintes temas: o cinema colonial português; o movimento do terceiro cinema, a partir de trabalhos que surgiram na Argélia, Cuba e Argentina; o cinema nas lutas de libertação em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau; os cinemas nacionais pós-independência; cinemas informais e alternativos (Nollywood); o cinema indígena e as suas relações com a luta pela terra, a ético-estética ameríndia, o animismo e o xamanismo. As aulas serão constituídas por apresentações expositivas, projecção de filmes e discussão com os alunos.

Aula 1: Dos Cinemas Coloniais ao Movimento do Terceiro Cinema
Aula 2: Do Cinema de Libertação ao Cinema na Rua: o caso da Guiné-Bissau.
Aula 3: Angola e Moçambique: filmes anti-coloniais e de libertação e cinema da nação
Aula 4: Cinema indígena: “talk back”, soberania e subversão visual e estéticas indígenas
Aula 5: Cinema indígena no Brasil: os filmes dos Mbya Guarani e do Vídeo nas Aldeias

 

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