Annonce
O objetivo do presente encontro é o de avaliar como e em que grau as sociedades e as autoridades (quer as centrais quer as locais), conseguiram ou não promover, nas pequenas cidades: (i) a preocupação pela saúde coletiva, através do recrutamento de pessoal médico; (ii) a fundação ou investimento continuado em estabelecimentos hospitalares e instituições de assistência; (iii) as regulamentações de higiene ou de protecção contra as epidemias.
É certo que existem inúmeras obras gerais e monográficas, desenvolvidas tanto no âmbito da história da medicina, das instituições hospitalares e assistenciais ou das políticas de saúde, como no quadro da história das cidades; contudo, a maioria refere-se a grandes centros urbanos, cujas infraestruturas sanitárias são visíveis e/ou os arquivos bem conhecidos e explorados desde há longo tempo.
É assim conveniente, de acordo com as premissas da Rede, iniciar a reunião e organização de inúmeras informações sobre este tema, relativas a pequenas unidades urbanas, muitas vezes dispersas em trabalhos de estudantes ou em publicações locais e regionais, e tentar responder à questão: existe, nesta matéria como noutras, uma especificidade da resposta das pequenas cidades?
É crível que a problemática sanitária dos centros urbanos de pequena dimensão poderá ter-se traduzido tanto na constituição de redes (pelo menos de informação, no caso das epidemias) e de fenómenos de imitação de diretrizes camarárias, quanto no estabelecimento de relações com as grandes cidades próximas (por exemplo, as dotadas de instituições de ensino na área da saúde).
Os finais da Idade Média e a Primeira Modernidade introduzem o tópico da inserção das estratégias sanitárias implementadas nas pequenas cidades no quadro das políticas gerais dos Estados em construção. Em períodos mais recentes, para além de a saúde e a higiene passarem a mobilizar os governos, o legislador, a imprensa, a opinião pública, mais tarde as associações e, por vezes, os tribunais, verificam-se profundos desenvolvimentos como: (i) as primeiras campanhas de vacinação, (ii) a secularização crescente do sistema de saúde, (iii) a profissionalização da cirurgia e a penetração dos agentes de saúde nas mais pequenas vilas e nas zonas rurais; (iv) o peso crescente da investigação, das indústrias farmacêuticas e dos equipamentos de saúde.
A panóplia de questões levantadas nesta apresentação do colóquio pode ser concretizada em comunicações de tipo monográfico, regional ou comparativo, vocacionadas para a análise de fontes e /ou produção científica já disponível ou, ainda, em investigações inovadoras, eventualmente sob a forma de works in progress.
Aceitam-se propostas de sessão, comunicação e póster no âmbito dos seguintes painéis temáticos:
1 – As políticas de higiene e de saúde pública nas pequenas cidades: a ação dos governos locais e da administração central.
2 – Redes urbanas em contextos epidémicos: fatores de propagação e estratégias de combate
3 – As estruturas de saúde e de assistência nas pequenas cidades: marcas no urbanismo, registo material, instituições e agentes.
4 – A memória dos tempos de epidemia nas pequenas cidades: revisitações literárias e identitárias.
-
Submissão de propostas: até 10 de março 2021
- Comunicação de aceitação de propostas: 15 de março 2021
- Registo de comunicantes: de 15 de março a 15 de abril 2021
- Divulgação do programa: a partir de abril 2021
- Realização do colóquio: 6, 7 e 8 de maio 2021
- Submissão de manuscritos para revisão: 31 de dezembro 2021
- Adelaide Millán da Costa
- Amélia Aguiar Andrade
- Antonio Collantes de Terán
- Beatriz Arizaga Bolumburu
- Denis Menjot
- Iria Gonçalves
- Isabel del Val Valdivieso Jean-Luc Fray
- Jesús Solórzano Telechea
- María Asenjo González
- Maria Helena da Cruz Coelho
- Mário Barroca
- Michel Bochaca
- Pedro Cardim
- Peter Clark
http://pequenascidadesnotempo.castelodevide.pt/pt_PT/encontros-cientificos/2021-pequenas-cidades-e-saude/submissoes/
Mais informações: contactar smallcities.network@gmail.com
Site: http://pequenascidadesnotempo.castelodevide.pt/pt_PT/
Il s’agira d’évaluer comment et à quel degré les sociétés et les autorités (princières, seigneuriales, communales) des petites villes ont été ou non en mesure de promouvoir : un souci de la santé collective par le recrutement de personnels (physici, médecins, barbiers-chirurgiens…) ; le soutien à des établissements hospitaliers et institutions d’assistance, voire leur fondation ; des règlementations d’hygiène ou de protection contre les épidémies…
Car si de nombreuses études générales (relevant de l’histoire de la médecine, l’histoire des institutions hospitalières et d’assistance, l’histoire de politiques de santé) ou monographiques (histoire de différentes villes, histoire diachronique de tel ou tel établissement particulier) sont aisément disponibles, la plupart font référence aux grandes unités urbaines, dont les infrastructures sanitaires sont plus visibles et les archives mieux connues et explorées depuis plus longtemps.
Il convient donc, dans l’esprit et pour l’illustration, sur ce sujet aussi, de la thématique générale du réseau, d’initier un rassemblement et une mise en connexion des nombreuses informations disponibles sur les petites unités urbaine du Moyen Âge et des périodes moderne et contemporaine, souvent dispersées dans des travaux d’étudiants ou des publications de sociétés savantes régionales et de tenter de répondre à la question : y-a-t-il, en cette matière comme en d’autres, une spécificité de la réponse des petites villes ?
On imagine aussi que la problématique sanitaire a pu se traduire, pour les petites villes, par des échanges entre elles et par la constitution de réseaux (au moins d’information, comme dans les cas d’épidémies et de phénomènes d’imitation dans les législations) et par des relations avec les grandes unités urbaines proches (ainsi celles dotées de Facultés de Médecine).
Le Moyen Âge finissant et la première modernité posent aussi la question de l’insertion des politiques et des réalisations des petites villes dans le cadre nouveau des politiques sanitaires des États naissants. Outre l’approfondissement de la tendance qui vient d’être évoquée et le passage de la santé et de l’hygiène au rang de préoccupations politiques, mobilisant les gouvernements, le législateur, la presse, l’opinion publique, plus tard les associations et parfois les tribunaux…, les périodes les plus récentes ont connu les bouleversements apportés par les premières campagnes de vaccination, la sécularisation croissante du système de santé, la professionnalisation de la chirurgie et la pénétration des officiers de santé et des médecins jusque dans les plus petites villes et les campagnes, le couplage entre l’Université (Facultés de Médecine et d’autres spécialités de santé) et les hôpitaux des villes universitaires, entrainant une modification de leurs rapport avec les organisations de santé des villes de moindre rang, le poids croissant de la recherche et des industries pharmaceutiques et d’équipements de santé.
Le cadre des présentations pourra être monographique ou régional, voire comparatiste, et s’attacher à l’état des sources et/ou à l’état de la production scientifique déjà disponible ou encore à des études nouvelles, éventuellement encore sous forme d’esquisses (works in progress).
Les propositions de session, de communication et de posters seront acceptées dans le cadre des orientations thématiques suivantes :
1 – Politiques d`hygiène et de santé publique dans les petites villes : l`action des gouvernements locaux et de l’administration centrale.
2 – Les réseaux urbains en contexte épidémique : facteurs de propagation et stratégies de combat.
3 – Structures de santé dans les petites villes : marques dans l`urbanisme, institutions et agents
4 – La mémoire des temps d`épidémie dans les petites villes : littérature et identités revisitées
-
Soumission des propositions : jusqu’á 10 mars 2021
- Communication de l’acceptation des propositions : 15 mars 2021
- L’inscription pour les communicants : 15 mars – 14 avril 2021
- Programme : à partir d’avril 2021
- Réalisation du colloque : 6, 7 et 8 mai 2021
- Adelaide Millán da Costa
- Amélia Aguiar Andrade
- Antonio Collantes de Terán
- Beatriz Arizaga Bolumburu
- Denis Menjot
- Iria Gonçalves
- Isabel del Val Valdivieso Jean-Luc Fray
- Jesús Solórzano Telechea
- María Asenjo González
- Maria Helena da Cruz Coelho
- Mário Barroca
- Michel Bochaca
- Pedro Cardim
- Peter Clark
Les formes de soumission correspondent à un formulaire, également existant sur le site Web respectif. http://pequenascidadesnotempo.castelodevide.pt/fr_FR/encontros-cientificos/2021-pequenas-cidades-e-saude/submissoes/
Plus info: smallcities.network@gmail.com
Site: http://pequenascidadesnotempo.castelodevide.pt/pt_PT/
The goal of this Meeting will be to evaluate how and to what degree societies and authorities (both central and local), managed or failed to promote, in small cities: (i) the concern for collective health, through the recruitment of medical personnel; (ii) the foundation or continued investment in hospital establishments and assistance institutions; (iii) hygiene or protection regulations against epidemics.
It is true that there are countless general and monographic works, developed both within the scope of the history of medicine, of hospital and healthcare institutions or about health policies, as well as within the framework of the history of cities; however, the majority refer to large urban centres, whose sanitary infrastructure is visible and / or the archives have well known and examined for a long time.
It is therefore convenient, according to the aims of the Network, to start gathering and organizing numerous information on this topic, relating to small urban units, often dispersed in student work or in local and regional publications, and to try to answer the question: is there, in this matter as in others, a specific response from small towns?
It is possible that the health problems of small urban centres may have been translated both in the constitution of networks (at least in information, in the case of epidemics) and phenomena of imitation of municipal guidelines, as well as in the establishment of relations with larger nearby cities (for example, those with educational institutions in the health field).
The end of the Middle Ages and the early Modernity introduced the implementation of health strategies in small cities within the framework of the general policies of the States under construction. In more recent periods, in addition to health and hygiene starting to mobilize governments, the legislature, the press, public opinion, later associations and, sometimes, the courts, there are profound developments such as: (i ) the first vaccination campaigns, (ii) the increasing secularization of the health system, (iii) the professionalization of surgery and the presence of health workers in the smallest towns and rural areas; (iv) the growing weight of research, the pharmaceutical industry and healthcare equipment.
The range of issues raised in this Meeting can include monographic, regional or comparative papers, aimed at analyzing sources and / or scientific production already available or, also, in innovative investigations, possibly in the form of works in progress.
Session, papers and poster proposals will be accepted under the following thematic panels:
1 – Hygiene and public health policies in small towns: the action of local governments and central administration.
2 – Urban networks in epidemic contexts: propagation factors and combat strategies.
3 – Health and assistance structures in small cities: urban planning, material record, institutions, and agents.
4 – The memory of times of epidemic in small cities: literary and identity revisits.
-
Call for sessions and papers: March 10th 2021
- Session and paper acceptance: March 15th 2021
- Speaker’s registration: from March 15th to April 15th
- Conference programme announcement: after April 15th
- Meeting: 6 – 8 May 2021
- Paper submission for peer review: December 31th 2021
- Adelaide Millán da Costa
- Amélia Aguiar Andrade
- Antonio Collantes de Terán
- Beatriz Arizaga Bolumburu
- Denis Menjot
- Iria Gonçalves
- Isabel del Val Valdivieso Jean-Luc Fray
- Jesús Solórzano Telechea
- María Asenjo González
- Maria Helena da Cruz Coelho
- Mário Barroca
- Michel Bochaca
- Pedro Cardim
- Peter Clark
Call for papers
contact smallcities.network@gmail.com
Site: http://pequenascidadesnotempo.castelodevide.pt/pt_PT/