¿Un nuevo ciclo de conflicto armado interno en Colombia? Trayectorias de inequidad, reproducción de las violencias y desafíos para el futuro.

Apresentação
Cinco años después de firmado el Acuerdo de Paz entre la guerrilla de izquierda Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia – Ejército Popular FARC-EP y el gobierno colombiano, la violencia política no da tregua. Más de 312 excombatientes firmantes del Acuerdo de Paz y 1327 líderes/as sociales y defensores/as de Derechos Humanos han sido asesinados/as, mientras que tan solo en los primeros cuatro meses del presente año se registraron 28 masacres con más de 94 víctimas mortales. Estas cifras nos obligan a cuestionar si estamos entrando a un nuevo ciclo del conflicto interno armado, ¿Cuáles serían sus continuidades y cuáles sus especificidades? En víspera de las elecciones presidenciales de 2022, este Foro Documental busca poner en perspectiva las trayectorias de inequidad como causas estructurales del conflicto en Colombia, y desde allí pensar cuáles son los desafíos que gobiernos y movimientos sociales enfrentan al futuro. Para alimentar el debate, presentaremos el Documental “Un Plan de Vida”, el cual narra los dilemas del reclutamiento desde las visiones del pueblo indígena Nasa en Jambaló.
“Un Plan de Vida” (Dir. Sjoerd van Grootheest, 2022). Este completo documental cuenta la historia de una comunidad indígena en Colombia que, en plena pandemia por COVID19, tuvo que afrontar el reclutamiento de sus jóvenes y el inicio de un nuevo ciclo de guerra en su territorio. Aunque cinco años después de un Acuerdo de Paz estos desafíos parecen insuperables, la comunidad y sus líderes/as arriesgan sus vidas buscando proteger a las nuevas generaciones y armonizar su territorio. Las líneas narrativas tejen reflexiones sobre el pasado y los desafíos del momento actual, de esta forma construyendo una perspectiva cíclica de la guerra en Colombia que demuestra que el conflicto interno armado ha continuado después de 2016. A través de experiencias e historias personales y colectivas, «Un plan de vida» presenta un testimonio de la fuerza y la perseverancia de una comunidad que persiste en su lucha por la autonomía, la armonía y la vida digna.
Notas biográficas
Gustavo García López | Investigador engajado, educador e organizador aprendiz, das ilhas de Porto Rico (Borikén como os taínos indígenas a chamavam). Tem experiência em estudos socioambientais transdisciplinares, aprendida em escolas e universidades –principalmente públicas–, mas também através das lutas ambientais e anti-imperialistas as quais teve a honra de acompanhar. Seu trabalho situa-se amplamente na intersecção da ecologia e do político, mas também cultiva interesses em estudos pós-coloniais/decoloniais, caribenhos, insulares, porto-riquenhos e latino-americanos. Alguns dos temas com os quais ele se engaja são os comuns e commoning, autogestão, ajuda mútua, justiça ambiental (e justiça clima/energia/água/terra), territórios, tecelagens comunais, transições justas, libertação, soberania e novos pactos ecossociais. Sua práxis busca contribuir para a mobilização contra a exploração e para as mudanças sistêmicas que precisamos, ao mesmo tempo em que cocriamos mundos de vida para nossas famílias humanas e não humanas, para vivermos democraticamente, equitativamente, livres. Ele é apaixonado por plantar e fazer parte de encontros. Recentemente, coorganizou o evento Futuros Pós-Extrativos. É membro fundador do coletivo JunteGente em Porto Rico (juntegente.org), da Climate Justice Network (climatejusticenetwork.org) e do blog Undisciplined Environments (undisciplinedenvironments.org). Vive desenraizado da sua terra, mas encontra lar e estrelas guias na sua filha Maia e sua parceira Irina. É amparado na vida por amplas redes de cuidado e nutrição, de pessoas, espíritos, memórias e ecologias.
Sara Yaneth Fernández Moreno | Mulher mestiça, perto dos 50 anos, de extensa família camponesa, primeira geração do campo à cidade, a mais nova de nove filhos, seis mulheres e três homens. Filha de agricultor com terra e professora rural. Acadêmica por vocação, migrante em formação permanente. Trabalhadora Social graduada pela Universidade Nacional da Colômbia, Bogotá Mestrada em Estudos Populacionais, El COLEF Tijuana, B.C. México Doutora em Ciências em Saúde Coletiva, Unidade UAM Xochimilco, México Professora Titular da Universidade de Antioquia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Departamento de Trabalho Social. Medellín, Antioquia, Colombia. Vinculada à universidade pública desde 1997 Acadêmica, ativista, feminista, defensora dos direitos humanos à saúde, educação e uma vida livre de violência. Dirigente sindical de professores e sobrevivente de terrorismo de Estado na Colômbia.
Irene Vélez-Torres é doutorada em Geografia Política pelo Institute of Geography & Geology da Universidade de Copenhaga. Professora titular na Universidad del Valle, é investigadora ativista dedicada ao estudo crítico e participativo dos conflitos ambientais e agrários na Colômbia, examinando as suas interseções com processos históricos de discriminação étnico-racial e de classe social. Ao longo da sua estadia de investigação no CES levará a cabo o projeto “Sufrimiento ambiental en el contexto del conflicto armado en Colombia”. Está no CES como Investigadora Visitante entre 19 de outubro de 2021 e 15 de junho de 2022 a convite do DECIDe.
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