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A revolução de 25 de abril de 1974: historiografia e políticas de memória

Publicado em: A revolução de 25 de abril de 1974: historiografia e políticas de memória

João Arriscado Nunes (CES-UC); José Manuel Lopes Cordeiro (CICS-UM)

Mais do que uma data, o 25 de Abril é o nome por que ficou conhecido o processo que abriu a democratização e transformação da sociedade portuguesa e o fim do império colonial. Marca uma divisão da história do Portugal contemporâneo em duas eras, um “antes” e um “depois” do 25 de Abril.

50 anos passados sobre o evento, somos desafiados a explorar as diferentes formas de construir, conservar, interpretar e mobilizar a sua memória, com uma atenção particular às contribuições historiográficas e, de maneira mais ampla, das humanidades e ciências sociais nesse processo. Entre a memória histórica afirmada em momentos de comemoração, a construção de arquivos e lugares de memória, a sua presença na criação cultural e na educação e a investigação e produção historiográfica, sociológica e das humanidades, este seminário constitui-se como um espaço de partilha, de debate e de discussão de orientações a seguir para a ampliação e aprofundamento do conhecimento histórico e científico-social sobre o 25 de Abril, a Revolução Portuguesa, a democratização e descolonização associadas a esse evento histórico e a construção da memória social e política do Portugal contemporâneo.

Auditório | Entrada livre | O seminário terá transmissão streaming

  • 09:00-09:30 Receção dos/das participantes e sessão de abertura
  • 09:30-10:00 Memória histórica da revolução através dos arquivos de teatro, Fábio Belém (Centro de Estudos de Teatro)
  • 10:00-10:30 A construção sonora do assalto ao Rádio Clube de Moçambique (7 de setembro de 1974), Marco de Freitas (INET-MD – NOVA FCSH)

10:30-10:45 Pausa para café

  • 10:45-11:15 Towards a political economy of the Danish printed press coverage of the Carnation Revolution: newspaper views of April 26, 1974, Mauro Rodrigues (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
  • 11:15- 11:45 O 25 de abril e a emigração portuguesa: possíveis caminhos e fontes para matizar a memória, Rui Mateus (NOVA FCSH)
  • 11:45-12:15 Debate

12:30-14:00 Pausa para almoço

  • 14:00-14:30 Sombras obstinadas: a reforma agrária e a transição portuguesa para a democracia, Paula Godinho (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
  • 14:30-15:00 Movimentações populares na Madeira no período da Revolução dos Cravos, Lino Martins
  • 15:00-15:30 Os “retornados” no discurso político português: o caso das sessões parlamentares de comemoração do 25 de Abril (1977-2023), Morgane Delaunay (CEC– FLUL)
  • 15:30-16:00 A revolução tem dois sexos: a resistência de operárias nas fábricas Applied Magnetics e Sogantal, Pamela Cabreira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)

16:00-16:15 Pausa para café

  • 16:15-16:45 Comemorações como instrumentos de memorialização: o 25 de abril 50 anos depois, Angélica Vedana (NOVA FCSH)
  • 16:45-17:15 O “gonçalvismo” enquanto categoria político-histórica: “o nome e a coisa”, António Amaral (HTC – NOVA FCSH)
  • 17:15-17:45 O esquecimento seletivo da Revolução e o fantasma da Ditadura, Énio Martins (Instituto Jurídico da Universidade de Coimbra)
  • 17:45-18:15 A construção da memória do socialismo: historiografia sobre o Partido Socialista Português, Beatriz Garcia (Universidade de Oviedo, Espanha)
  • 18:15-18:45 Debate

18:45 Encerramento

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