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controvérsias do passado e do presente

Resumo


A controvérsia acerca dos efeitos da tecnologia no emprego, nos salários e no trabalho tem origens remotas nos primórdios da Revolução Industrial. Já então as opiniões se dividiam entre a antecipação de uma destruição massiva de emprego e a visão contrária, segundo a qual as máquinas elevariam a produtividade e os salários, proporcionando mais procura e portanto mais emprego.  

     

A experiência dos séculos XIX e XX mostrou, em geral, que a tese da ‘compensação’ dos empregos destruídos pelas tecnologias pela criação de novo emprego era válida. Não obstante, com a recente emergência da Robótica e da Inteligência Artificial, a antevisão de uma destruição massiva de emprego causada por uma vaga de inovações tecnológicas regressou ao espaço público, promovida agora por instituições internacionais influentes, como o Fórum Económico Mundial ou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

Hoje, face a uma nova vaga de inovação tecnológica, estamos confrontados com dúvidas e incertezas semelhantes às do passado. Irão as tecnologias destruir ou criar emprego? De que modo podem transformar o trabalho, as relações laborais e a organização do trabalho? Somos obrigados a adaptarmo-nos às novas tecnologia, ou podemos, enquanto sociedade e comunidade política, moldar as tecnologias e pô-las ao serviço de finalidades e valores meritórios?


Oradores
José Castro Caldas (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra)
Helena Jerónimo (Instituto Superior de Economia e Gestão) 
Pedro Duarte (Presidente do Conselho Estratégico para a Economia Digital da Confederação da Industria Portuguesa)

A entrada é livre, com inscrição obrigatória.



Organização: Observatório sobre Crises e Alternativas



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Fonte: controvérsias do passado e do presente

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