Engenheiros e católicos como arautos do de… | Ana Carina Azevedo

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Excerto:
O desenvolvimento industrial português, iniciado após o final da Segunda Guerra Mundial, resulta, em grande medida, do voluntarismo de um grupo de indivíduos conotados com a corrente industrialista do regime. Estes entendiam a indústria como o motor do desenvolvimento económico, compreendendo a imprescindibilidade do seu crescimento face aos desafios que o País era impelido a enfrentar na conjuntura do novo mundo saído da guerra. Respeitando as estruturas e a ordem do Estado Novo, estes indivíduos tentariam alterar as lógicas e os conceitos relativos à industrialização desejada pelo regime, fomentando uma renovação do tecido industrial, das suas técnicas e métodos de trabalho e das formas de utilização da mão-de-obra.
Sobre o livro:
Este livro de contributos vários percorre século e meio de ideias e autores, por via de uma aproximação biográfica, metodologia comum a todos os colaboradores, em que é possível termos assim uma medida interessante dos temas e desafios que condicionaram a implantação da modernidade científica (e técnica) em Portugal.
Mais informações sobre o livro
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