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Qual a relação dos moradores com os edifícios de Siza Vieira?

Publicado em: Qual a relação dos moradores com os edifícios de Siza Vieira?

Esta é a questão que o projecto Habitar Siza, do qual o Instituto de História Contemporânea é uma das instituições proponentes, pretende responder. Este foi um dos cinco projectos financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia no âmbito do concurso de projectos dedicados à arquitectura de Álvaro Siza Vieira.

O objectivo do projecto é estudar a recepção e apropriação da arquitectura de Siza Vieira pelos moradores das habitações por ele desenhadas, nomeadamente perceber como é que “experienciam e interagem com a disposição espacial dos seus apartamentos, as micro-tecnologias da casa, os espaços públicos dos edifícios e o estatuto de atracção turística dos prédios onde moram”.

Serão analisados três casos com características e populações-alvo diferentes: o Bairro da Bouça, no Porto; a Malagueira, em Évora; e Terraços de Bragança, em Lisboa. Explorando o conceito de “arquitetura vivida” de um modo interdisciplinar, o projecto seguirá uma abordagem etnográfica, com recurso a entrevistas, visitas às casas e fotografia.

A investigação terá a duração de dois anos e vai ser coordenada pelo antropólogo Eduardo Ascensão (Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, CEG-IGOT) e co-coordenada pelo investigador do IHC Paulo Catrica e pelo sociólogo André Carmo (CICS.NOVA — Universidade de Évora). Fazem ainda parte da equipa Ana Estevens (CEG-IGOT), Ema Pires (IHC) e Ricardo Agarez (CIDEHUS — Universidade de Évora).

Imagem: Bairro da Bouça, no Porto (Crédito: Wojtek Gurak, CC BY-NC 2.0)

 

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